terça-feira, 27 de janeiro de 2015

HOJE É: Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto!


HOJE É: Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto!



A 27 de janeiro de 1945 (há 70 anos atrás precisamente), os campos foram libertados pelas tropas soviéticas, o Exército Vermelho, dia este que é comemorado hoje, a nível mundial como o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, assim designado pela Assembleia Geral das Nações Unidas, resolução 60/7, em 1 de novembro de 2005, durante a 42º sessão plenária da Organização.

Auschwitz é o nome de uma rede de campos de concentração localizados no sul da Polónia operados pelo III Reich nas áreas polacas anexadas pela Alemanha Nazista, maior símbolo do Holocausto perpetrado pelo nazismo durante a Segunda Guerra Mundial.






A partir de 1940, o governo de Hitler construiu vários campos de concentração e um campo de extermínio nesta área. Tal baseou-se no facto de que as prisões em massa de judeus, especialmente polacos, por toda a Europa que ia sendo conquistada pelas tropas nazistas, excediam em grande número a capacidade das prisões convencionais até então existentes.



 Ele foi o maior dos campos de concentração nazistas, consistindo em vários  de Auschwitz I (Stammlager, campo principal e centro administrativo do complexo); Auschwitz II–Birkenau (campo de extermínio), Auschwitz III–Monowitz, e mais 45 campos satélites. 2 :50



Em 27 de abril de 1940, Heinrich Himmler, o Reichsführer da SS, deu ordens para que a área dos antigos alojamentos da artilharia do exército, no local agora oficialmente denominado Auschwitz (ex-Oświęcim), fosse transformada em campos de concentração.



 No complexo construído, Auschwitz II–Birkenau foi designado por ele como campo de extermínio e o lugar para a Solução Final dos judeus. Entre o começo de 1942 e o fim de 1944, trens transportaram judeus de toda a Europa ocupada para as câmaras de gás do campo.




Em 1947, a Polónia criou um museu no local de Auschwitz I e II, que desde então recebeu a visita de mais de 30 milhões de pessoas de todo mundo, que já passaram sob o portão de ferro que tem inscrito no seu cimo a célebre e infeliz frase "ARBEIT MACHT FREI" (o trabalho liberta).


 Em 2002, a UNESCO declarou oficialmente as ruínas de Auschwitz-Birkenau como Património da Humanidade.

Hoje, no dia em que se celebram os 70 anos, e numa das minhas visitas de fugida ao almoço para culturar, adquiri o seguinte livro, que vou devorar certamente:



Aqui fica a Sinopse:

“«Um companheiro de Auschwitz pergunta a Primo Levi por que motivo já não se preocupa com a higiene. Ele responde simplesmente: “Para quê, se daqui a meia hora estarei de novo a trabalhar com sacos de carvão?” É desse companheiro que recebe a primeira e talvez principal lição de sobrevivência: “Lavarmo-nos é reagir, é não deixar que nos reduzam a animais; é lutar para viver, para poder contar, para testemunhar; é manter a última faculdade do ser humano: a faculdade de negar o nosso consentimento”.»
A capacidade de sobrevivência do ser humano é notável e, por mais terrível que fosse a existência em Auschwitz, todos os dias se lutava para sobreviver apesar de a morte estar ao virar de cada esquina. O campo de concentração de Auschwitz é sinónimo do mal absoluto preconizado pelo nazismo. Foi ali que judeus e ciganos serviram de cobaias às diabólicas experiências médicas, que acima de um milhão de seres humanos foram gaseados e que mais de 200 mil homens, mulheres e crianças morreram de fome, frio e doença, de exaustão e brutalidade, ou simplesmente de solidão e desesperança. No entanto muitos presos resistiam à total desumanização esforçando-se por manter alguma dignidade.
Cuidar da higiene, ler, escrever, desenhar, ajudar alguém a sobreviver ou até a morrer eram actos que atribuíam condição humana a quem parecia ter desistido de viver. Esther Mucznik, autora dos livros "Grácia Nasi" e "Portugueses no Holocausto", dá-nos a conhecer o dia-a-dia de Auschwitz através das vozes daqueles que ali acabaram por perecer e dos seus carrascos, do insuportável silêncio das crianças massacradas, das mulheres e homens violentados em bárbaras experiências médicas, mas também através dos relatos daqueles que sobreviveram para contar e manter viva a memória do horror da máquina de morte nazi. Para que ninguém possa alguma vez esquecer…”

Só isto desperta o interesse e a curiosidade não é? Em pulgas para o devorar… O Diário de Anne Frank?? Devorei-o, e voltei a fazer, e voltei a fazer…

De salientar a importância deste dia na história da nossa Humanidade, do encerrar de um capítulo negro, soturno e tão triste na nossa história! Pena não puder ser apagado… Mas interessa sempre relembrar, de modo a não se repetir o mesmo erro.



Esperemos que não, e continuemos com fé na Humanidade...


Fiquem bem (na medida do possível)! Até já….

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