sábado, 22 de agosto de 2015

DE CORPO E ALMA: CADERNOS DE BUENOS AIRES…

DE CORPO E ALMA: CADERNOS DE BUENOS AIRES…


Hoje vamos falar de algo que me assiste e muito: LIVRO E LEITURA!!!

Ora já aqui vos disse inúmeras vezes que um dos maiores e melhores prazeres na vida para mim (e verdadeiro vício!) é a leitura!

Também já vos mencionei que sou apelidada de bicho do papel, e aqui me confesso que tenho evoluído neste campo, ou não fosse a minha vontade devoradora de papel estar a voltar ao “antigamente” de devorar em média 2 livros por semana! Há uns tempos atrás aqui mesmo prometi que a fadiga não me iria derrotar e que em força voltaria, e aqui estou eu!! Falta agora é o tempo para escrever tudo o que tenho em mente, mas isso lá está, são outros quinhentos!!!

Hoje venho vos falar de uma das minhas mais recentes viagens/aventuras: CADERNOS DE BUENOS AIRES!

            Este livro foi editado pela Babel e foi apresentado no El corte Inglés em 17 de Junho de 2014 e infelizmente somente agora consegui devorá-lo! E quem escreveu quem foi? José Avilez Ogando. Sabe-se pouco acerca do mesmo, sendo que a sua Biografia na Wook por exemplo somente menciona que o mesmo nasceu em fevereiro de 1976, é formado em Direito e advogado na área fiscal e que Cadernos de Buenos Aires é o seu primeiro romance.

            Ora só por aí já ganhou para mim, ou não fosse o Direito e a área fiscal algo que me identifique também…

            Confesso que fiquei a conhecer a existência do livro através da página que o José Avilez Ogando tem no Facebook (e que aqui deixo o link para não perderem: https://www.facebook.com/oelefanteescondido?fref=ts) página essa na qual o mesmo publica excertos do livro ou passagens/citações de autores cuja influência se faz sentir na sua escrita!! A NÃO PERDER!!

Mas estamos aqui para falar do livro não é? Aqui fica a Sinopse para abrir o apetite:

Com os anos, os cadernos foram-se acumulando em cima da minha secretária, enchendo-se de tudo o que me ocorria, desde o assunto mais trivial ao episódio mais nebuloso de um passado que se tornava a cada dia mais longínquo, à custa de um futuro cada vez mais presente e inescapável. Umas vezes com floridos relatos de acontecimentos passados; outras, deixando frases que pulavam insistentemente dentro da minha cabeça, sem qualquer direção definida, à procura de uma saída. No início, aquilo que de um modo geral dominava os meus escritos era o passado então recente, da existência que tinha deixado para trás em Lisboa. Mas com o tempo, a minha vida em Buenos Aires foi-se impondo lentamente, à medida que a memória se ia decidindo entre o que deixar para trás e o que deveria ser acomodado nos lugares próprios da minha alma cada vez menos desconhecida.

De acordo com Margarida Rebelo Pinto (que apresentou no El corte Inglés o mesmo), este livro trata de ser «Uma narrativa intimista, lúcida e romântica, que reflete a visão masculina do amor no nosso tempo

Uma história que se passa entre Lisboa e Buenos Aires e que tem como base a história do protagonista e de Inês, que nos transporta para vários momentos de introspecção e de ensinamentos em vários trechos do mesmo. Faz-nos pensar, e no fundo esse deverá ser sempre o objectivo primordial de um bom livro certo?



De acordo com o Diário Digital: «Depois de longos anos passados em Buenos Aires, a viver uma vida dupla e carregando a sombra de um amor que nunca se concretizou, um homem decide pôr numa carta todos os sentimentos e memórias a que nunca deu voz. Enquanto escreve, recorda a forma como conheceu a mulher que ainda lhe habita o coração, mas também o seu percurso de vida e tudo o que o colocou no lugar onde está. E, ao abrir-se para o papel, pondera sobre o amor e sobre o que realmente significa. Talvez não haja conclusões nas suas palavras, ou talvez a carta nunca venha a ser enviada. Mas, em cada recordação e em cada pensamento, o que escreve é a história da sua vida.”

Um dos meus trechos preferidos

Confesso que romântica assolapada como sou o amor entre Inês e o protagonista e a sua história me fez embrenhar de tal modo que mal pude esperar para saber o desfecho da trama.

Cadernos de Buenos Aires faz-nos rever momentos e deixa-nos com a noção que a vida é assim uma espécie de: quantas coisas perdemos por termos medo de arriscar ou de as mesmas não virem a ser como esperamos ou idealizamos? Quantas coisas deixamos de viver pelo medo de não as conseguirmos viver? Contraditório não é? Mas verdadeiro… O medo paralisa e muitas vezes não vivemos porque não arriscamos. No final a lição será sempre a de colocar de lado os medos e viver certo?

Quanto ao final da história protagonizada entre Inês e o protagonista é… Não estavam à espera que vos dissesse pois não??? Têm de ser vocês a descobrir!!

Por isso, vá, do que estão à espera???? Não o têm ainda? Apressem-se a adquirir e devorar, pois acredito que tal como eu vocês assim o farão…




Fiquem bem! Até já!

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