Hoje
finalmente arranca a nova rubrica deste nosso Blog!! Há muito prometida, o
tempo não o tem permitido, mas nada melhor para este “arranque” do que este dia
tão especial: o Dia da Mãe!!
Não,
não vou escrever a origem do Dia da Mãe e afins, até porque já o fiz no ano
passado, recordam-se??
Aqui vou
passar a compartilhar convosco esta experiência que é a Maternidade e o ser Mãe...
porque para mim infelizmente podem ser coisas distintas, mas a isso voltaremos
um dia...
Ora hoje
serve para introduzir a rubrica e dizer que vamos abordar aqui todos os temas que
envolvem a Maternidade, desde o “AI QUE ACHO QUE ESTOU GRÁVIDA!!!”, até ao
processo de gravidez/desenvolvimento dos piquenos, o que fazer, onde ir, os
sustos depois de virar mãe, as angústias, as alegrias, e tudo o que abarca este
Universo da Maternidade e este constante looping que é ser Mãe/Pai! Sim, porque
irei tentar abordar ambas as perspectivas...
Ora o ano
passado já dei um lamiré na coisa e o que me saiu foi:
“Ao
ser mãe renunciei a roupa limpa (seja dele, seja minha!), renunciei a noites
inteiras a dormir, a ter planos, a ter agenda, pois de repente vira tudo do
avesso e em vez de estar a aproveitar o dia de hoje na praia como previsto
acaba-se por ir para casa lavar o carro vomitado a meio da madrugada no
percurso para a praia... renunciei ao bronze que me caracterizava (por falar em
praia), renunciei ao tempo para ler, às saídas, ao estar sempre bem composta e
penteada (impossível), renunciei a umas costas saudáveis (passei a ser o
cavalinho de serviço), e tantas mais coisas que não sairíamos daqui...” ou
então “...Ninguém disse como é difícil
ser mãe, angustiante mesmo, deixar de ter certezas e passar a viver em
permanente dúvida por querer o melhor para ti meu filho. O mundo virou do
avesso, mas sem dúvida o avesso é o lado correcto deste nosso mundo. Obrigada
meu filho por a pouco e pouco me ensinares a ser mãe!...”
Mas há mais, muito mais... Existem
todos uns mitos e verdades que irei abarcar nesta rubrica...
Como seja o Mito
de que o Amor de Mãe sente-se de imediato e é instantâneo que mal sabes que
estás grávida ele te assolapa... MENTIRA!!! O Amor de Mãe constrói-se... aos
poucos e poucos, devagarinho e a cada passada com a nossa cria... Agora sei que
não me devo sentir culpada por isso mesmo, por ter sentido isso desde o início,
por não ter sentido esse amor arrebatador de imediato... ainda o estou a
construir, aos poucos, com a ajuda de alguém que, isso sim, eu sei que é a “minha”
pessoa: o meu filho!
Sim, que não é fácil sentir um amor
arrebatador quando se está a dormir e ele acorda a berrar ás 3 da manhã e assim
permanece durante 2 horas (terrores nocturnos, tema de 1 dos posts das
mamãzices...)... Ai o amor desvanece, ou melhor, adormece, e a sorte é estarmos
tão cansadas que não conseguimos sequer abrir a janela, senão já ia janela
fora... É normal mães!! Todas passamos pelo mesmo!! E se tu estás a ler e não
concordas, é porque ainda não és mãe/pai...
Mas estes e muitos temas serão aqui
retratados, por isso não percam!
Que é bom é, mas dá uma
trabalheira... Mas tudo vale a pena por um beijo, um abraço, um doçe sussurrar da
palavra mamã, e um simples olhar por vezes...
Porque podes não ser o melhor do
Mundo, mas tu meu filho, para mim, és sem dúvida o Melhor do meu Mundo...
Fiquem bem! Até já... Num novo “Mamãzice”...
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