Hoje
vamos falar de algo que me assiste e muito: LIVRO E LEITURA!!!
Ora
já aqui vos disse inúmeras vezes que um dos maiores e melhores prazeres na vida
para mim (e verdadeiro vício!) é a leitura!
Também
já vos mencionei que sou apelidada de bicho do papel, e aqui me confesso que
tenho evoluído neste campo, ou não fosse a minha vontade devoradora de papel
estar a voltar ao “antigamente” de devorar em média 2 livros por semana! Há uns
tempos atrás aqui mesmo prometi que a fadiga não me iria derrotar e que em
força voltaria, e aqui estou eu!! Falta agora é o tempo para escrever tudo o
que tenho em mente, mas isso lá está, são outros quinhentos!!!
Hoje
venho vos falar de uma das minhas mais recentes viagens/aventuras: CADERNOS DE BUENOS AIRES!
Este livro foi editado pela Babel e
foi apresentado no El corte Inglés em 17 de Junho de 2014 e infelizmente
somente agora consegui devorá-lo! E quem escreveu quem foi? José Avilez Ogando.
Sabe-se pouco acerca do mesmo, sendo que a sua Biografia na Wook por exemplo
somente menciona que o mesmo nasceu em fevereiro de 1976, é formado em Direito
e advogado na área fiscal e que Cadernos de Buenos Aires é o seu primeiro
romance.
Ora só por aí já ganhou para mim, ou
não fosse o Direito e a área fiscal algo que me identifique também…
Confesso que fiquei a conhecer a
existência do livro através da página que o José Avilez Ogando tem no Facebook (e
que aqui deixo o link para não perderem: https://www.facebook.com/oelefanteescondido?fref=ts)
página essa na qual o mesmo publica excertos do livro ou passagens/citações de
autores cuja influência se faz sentir na sua escrita!! A NÃO PERDER!!
Mas
estamos aqui para falar do livro não é? Aqui fica a Sinopse para abrir o apetite:
Com
os anos, os cadernos foram-se acumulando em cima da minha secretária,
enchendo-se de tudo o que me ocorria, desde o assunto mais trivial ao episódio
mais nebuloso de um passado que se tornava a cada dia mais longínquo, à custa
de um futuro cada vez mais presente e inescapável. Umas vezes com floridos
relatos de acontecimentos passados; outras, deixando frases que pulavam
insistentemente dentro da minha cabeça, sem qualquer direção definida, à
procura de uma saída. No início, aquilo que de um modo geral dominava os meus
escritos era o passado então recente, da existência que tinha deixado para trás
em Lisboa. Mas com o tempo, a minha vida em Buenos Aires foi-se impondo
lentamente, à medida que a memória se ia decidindo entre o que deixar para trás
e o que deveria ser acomodado nos lugares próprios da minha alma cada vez menos
desconhecida.
De
acordo com Margarida Rebelo Pinto (que apresentou no El corte Inglés o mesmo), este
livro trata de ser «Uma narrativa
intimista, lúcida e romântica, que reflete a visão masculina do amor no nosso
tempo.»
Uma
história que se passa entre Lisboa e Buenos Aires e que tem como base a
história do protagonista e de Inês, que nos transporta para vários momentos de introspecção
e de ensinamentos em vários trechos do mesmo. Faz-nos pensar, e no fundo esse
deverá ser sempre o objectivo primordial de um bom livro certo?
De
acordo com o Diário Digital: «Depois de
longos anos passados em Buenos Aires, a viver uma vida dupla e carregando a
sombra de um amor que nunca se concretizou, um homem decide pôr numa carta
todos os sentimentos e memórias a que nunca deu voz. Enquanto escreve, recorda
a forma como conheceu a mulher que ainda lhe habita o coração, mas também o seu
percurso de vida e tudo o que o colocou no lugar onde está. E, ao abrir-se para
o papel, pondera sobre o amor e sobre o que realmente significa. Talvez não
haja conclusões nas suas palavras, ou talvez a carta nunca venha a ser enviada.
Mas, em cada recordação e em cada pensamento, o que escreve é a história da sua
vida.”
Um dos meus trechos preferidos |
Confesso
que romântica assolapada como sou o amor entre Inês e o protagonista e a sua
história me fez embrenhar de tal modo que mal pude esperar para saber o desfecho
da trama.
Cadernos
de Buenos Aires faz-nos rever momentos e deixa-nos com a noção que a vida é assim
uma espécie de: quantas coisas perdemos por termos medo de arriscar ou de as
mesmas não virem a ser como esperamos ou idealizamos? Quantas coisas deixamos
de viver pelo medo de não as conseguirmos viver? Contraditório não é? Mas
verdadeiro… O medo paralisa e muitas vezes não vivemos porque não arriscamos. No
final a lição será sempre a de colocar de lado os medos e viver certo?
Quanto
ao final da história protagonizada entre Inês e o protagonista é… Não estavam à
espera que vos dissesse pois não??? Têm de ser vocês a descobrir!!
Por
isso, vá, do que estão à espera???? Não o têm ainda? Apressem-se a adquirir e
devorar, pois acredito que tal como eu vocês assim o farão…
Fiquem
bem! Até já!